O exame de arcada dentária confirmou que o corpo exumado é do juiz Leopoldino Marques do Amaral. Conforme a imprensa da capital, a confirmação foi feita pelo coordenador do Instituto Médico Legal (IML), Celso Serafim.
Amostras do corpo que seriam do magistrado foram retiradas na última terça-feira, após declarações da ex-escrevente Beatriz Árias, principal acusada de envolvimento na morte do juiz, de que ele estaria vivo residindo na Argentina.
O material coletado foi confrontado com a ficha odontológica do magistrado e apresentou as mesmas características. O corpo do juiz estava enterrado no cemitério de Poconé (100 km de Cuiabá). O caixão não apresentava indícios de violação e o crânio apresentava as mesmas perfurações.
O corpo que seria de Leopoldino foi encontrado em setembro de 1999, no Paraguai, com dois tiros na cabeça, e parcialmente carbonizado, mas foi reconhecido pela família. Ainda deve ser concluído o exame de DNA. Os resultados serão encaminhados à justiça.