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Ex-vereador e mais três são condenados por assassinato no Nortão

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: assessoria)

Terminou há pouco o julgamento dos quatro acusados de envolvimento no assassinato de Juarez Goulart, 51 anos. A vítima teve a casa invadida por um criminoso, que fez quatro disparos de pistola .380. O crime ocorreu em agosto do ano passado, em Colíder (160 quilômetros de Sinop).

Os jurados entenderam que todos os acusados tiveram envolvimento no crime. O ex-vereador de Terra Nova do Norte (165 quilômetros de Sinop) Aldo Lopes de Carvalho, apontado como o mandante do homicídio, foi condenado a 12 anos de cadeia em regime fechado por homicídio qualificado, cometido por motivo torpe.

Cristiana Matias Barbosa, que intermediou a contratação dos executores, foi condenada a seis anos de cadeia por homicídio simples, em regime semiaberto. Bruno Nicola Fernandes, que atirou em Juarez, pegou a pena mais alta, 18 anos de cadeia, em regime fechado, por homicídio duplamente qualificado, mediante promessa de recompensa e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Já Wagner Nunes de Souza, que deu apoio ao assassinato, aguardando Bruno em uma motocicleta, foi julgado por homicídio qualificado, cometido mediante promessa de recompensa, e condenado a 13 anos de cadeia, também em regime fechado. Dos quatro, apenas Cristiana poderá recorrer em liberdade. Os outros três seguirão na cadeia.

Durante as investigações coordenadas pelo delegado Eugenio Rudy, foi identificado que o crime teve motivação passional e foi encomendado pelo ex-vereador de Terra Nova do Norte, que não aceitava o fim do casamento de 30 anos com a ex-esposa. Com base nos levantamentos, o delegado representou pelos mandados de prisão e busca e apreensão contra os quatro envolvidos, que foram cumpridos nas cidades de Colíder, Sinop e Terra Nova do Norte.

A companheira de Juarez (ex-esposa de Aldo), de 48 anos, não foi alvejada e ainda tentou correr atrás do atirador. As investigações apontaram que o ex-vereador repassou R$ 20 mil para Cristiana, que intermediou o assassinato, contratando os matadores, que teriam recebido R$ 10 mil para a execução do crime.

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