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Ex-modelo que saiu de Lucas do Rio Verde e viveu na cracolândia deixa clínica de reabilitação em São Paulo

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A ex-modelo Loemy Marques, 25 anos, que saiu de Lucas do Rio Verde para tentar carreira em São Paulo (SP) deixou a clínica em Mairiporã (SP), onde estava internada há quatro meses para tratamento contra o vício em crack. A jovem foi transferida para uma moradia assistida, em Atibaia, no interior paulista, e dividirá espaço com outras oito mulheres.

O coordenador terapêutico da clínica, Sérgio Castillo, disse, em entrevista à Veja SP, que Loemy já havia sido transferida anteriormente para a moradia assistida, mas relatou que a ex-modelo não se sentiu preparada para continuar com o tratamento nesta modalidade. “Então, tivemos que voltar para a internação, o que é comum em um tratamento como esse. Agora que ela já evoluiu bem, esta mais madura, vamos transferi-la definitivamente”.

Esta será a primeira vez que Loemy terá interação social fora de uma clínica, uma vez que durante o dia fará trabalhos voluntários e um curso profissionalizante, retornando para a residência em alguns períodos. As atividades serão definidas nas próximas duas semanas de acordo com os interesses da jovem. Loemy continuará com os trabalhos de terapia em grupo, psicoterápicos e psicossociais.

A história da jovem foi revelada na reportagem da própria revista do dia 22 de novembro do ano passado. Loemy viveu em Lucas do Rio Vede e saiu de Mato Grosso para tentar a carreira de modelo em São Paulo, mas as frustrações e dificuldades de viver na metrópole se aliaram a um profundo trauma que sofreu na infância. Ela acabou se viciando em crack e morou por dois anos na Cracolândia.

Após participar do programa Hora do Faro, da TV Record, ela foi encaminhada para uma clínica em Sorocaba com os custos pagos pela produção do apresentador Rodrigo Faro. De novembro de 2014 a abril de 2015, a jovem ficou internada em uma clínica em Sorocaba. Na segunda quinzena de abril ela foi transferida para a unidade em Mairiporã, onde deu início à reabilitação psicossocial, com atividades de arte-terapia, atendimento psicológico com terapia cognitiva e comportamental, além de trabalhos sobre proteção a recaídas. Era esperado que ela fizesse trabalhos voluntários já nessa etapa, o que não ocorreu.

A nova fase do tratamento deve durar aproximadamente quatro meses.

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