O secretário Estadual Administração, Gerlado De Vitto Junior, disse hoje, na Assembleia, que não haverá um valor adicional para a realização da prova nas datas agendadas, pois o valor de R$ 13,5 milhões contempla a reaplicação em 31 de janeiro e 21 de fevereiro. O reitor da Unemat, Taisir Karim, que também foi "sabatinado" garantiu que o valor cobrado, já contempla "eventuais problemas" e que será suficiente para formular as provas novamente e garantir a execução delas.
Diante da decisão do governo em manter a Unemat na execução do concurso, o deputado Alexandre Cesar (PT) afirmou que o governo federal trocou a instituição que faria o Enem, em função de suspeita de fraude e o Enem foi realizado na último final de semana por uma instituição que não foi a primeira aprovada em licitação.
O deputado também questionou quantas reuniões foram feitas para a elaboração das provas; quais são professores, mestres e doutores da Unemat que participaram da elaboração das provas e diante das informações de De Vitto de que não há previsão orçamentária para pagar os danos causados aos candidatos, Alexandre sugeriu, que o Estado faça remanejamentos orçamentários, para tal fim, já que o Estado reconhece seus erros.
Taisir informou que a equipe de professores que elaboram as provas de concurso da Unemat são da instituição, com exceção das áreas em que a universidade não teria profissionais. Sobre a sugestão de Alexandre Cesar, De Vitto infirmou que hoje está descartada a possibilidade técnica de mensurar os prejuízos dos candidatos.