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Estado confirma 104 casos e 11 mortes meningite este ano

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Onze pessoas já morreram este ano em Mato Grosso em decorrência da meningite. De acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES), até o momento, dos 165 casos suspeitos da doença, 104 foram confirmados, sendo que destes, 16 foram registrados em Cáceres (225 km a oeste de Cuiabá), município onde na última quinta-feira (24), uma estudante morreu em decorrência da patologia.

Durante todo ano de 2016, foram registrados no Estado 300 casos suspeitos de meningite e destes, 187 foram confirmados, resultando em 16 mortes. A cidade com mais registros foi Cuiabá, onde chegou a suspeitar-se de 129 casos, dos quais se confirmaram 63. Porém, em se tratando da cidade com maior número de mortes, Cáceres lidera o ranking com 6 óbitos.

Já em 2017, a capital mato-grossense continuou liderando a estatística, com um número menor de casos suspeitos (64), porém com mais confirmações (42). Barra do Garças (509 km a Leste) e Várzea Grande estão empatados com relação ao maior número de mortes, cada um tem 2 registros.

De acordo com a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da SES, Alessandra Moraes, a coordenadoria lida com casos suspeitos de meningite todos os dias, mas é necessário cuidado na divulgação de casos ainda não confirmados para não causar pânico na população. “É corriqueiro o registro de suspeitas da doença. Porém, sempre orientamos as vigilâncias dos municípios a tomarem as medidas que cabem ao caso, sem alarmar a população. Caso mais para frente a suspeita se confirme, é claro que devemos realizar todo o trabalho de profilaxia nas pessoas que tiveram contato com o paciente infectado”.

Moraes explica que há diversos tipos de meningite, mas as mais comuns são a viral e a bacteriana. A última é a mais comum e também uma das mais perigosas, pois pode debilitar a pessoa com muita rapidez, provocando a morte.

Segundo a médica infectologista Kadja Samara, todas as meningites possuem sintomas parecidos e no caso da bacteriana, os sintomas mais comuns são febre alta, dor de cabeça, dor no pescoço, vômitos em jato e manchas vermelhas na pele, no caso da meningite meningocócia. “Esta é a mais grave de todas, não só pela magnitude e gravidade do caso em si, como também pelo potencial que tem de provocar surtos e epidemias, uma vez que é a mais facilmente transmissível pelas vias respiratórias”.

A médica ressalta que para evitar a permanência da bactéria no ambiente, é importante que este esteja sempre limpo e arejado, e que as pessoas evitem ficar em locais de muita aglomeração.

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