Uma comissão do Sindicato dos Escrivães da Polícia Judiciária Civil (Sindepojuc-MT) se reuniu, hoje, com o secretário chefe da Casa Civil, Paulo Taques. "Fomos recebidos pela primeira vez pelo secretário. Ele não apresentou nenhuma proposta ou acordo, mas disse que levaria nosso pedido ao governador Pedro Taques e daria retorno ainda esta semana", afirmou a presidente do sindicato, Genima Evangelista.
Os profissionais lutam pelo cumprimento da Lei Complementar 540/14, que estabelece reestruturação da carreira e aumento de 5% para os escrivães e investigadores já a partir de janeiro deste ano. A correção de acordo com os índices da inflação em maio e outros 10% de aumento em outubro.
Segundo Genima, antes de cruzar os braços, os escrivães tentaram negociar com o governo. "Fomos informados que o problema é financeiro, então pedimos que o Estado começasse a pagar em de abril, quando já tivesse um fôlego financeiro. Mas infelizmente, nem essa proposta o governo aceitou. A categoria não abre mão de receber o que é seu direito ainda este ano".
Em todo o Estado a mobilização atinge os 600 profissionais que atuam nas delegacias. Com isso, apenas 30% do efetivo está trabalhando em regime de escala, atendendo apenas as situações de flagrante ou cumprimento de medidas protetivas. A paralisação dos escrivães iniciou na última sexta-feira (6).
Diferente dos escrivães, os investigadores preferiram, em um primeiro momento, dialogar com o governo ao invés de parar as atividades. A decisão foi tomada durante assembleia da categoria. Mesmo assim, caso não haja entendimento, a possibilidade de paralisação não é descartada. "A Secretaria de Administração vai marcar uma reunião, em breve, para conversarmos sobre a situação das nossas reivindicações", afirmou o presidente do Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil (Siagespoc-MT), Cledson Gonçalves.