Em reunião na Casa Civil, escrivães e investigadores da Polícia Civil assinaram uma contraproposta do governo em relação às reivindicações que vinham mantendo com a pasta desde que decidiram interromper a greve deflagrada em fevereiro deste ano, a pedido do secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Zamar Taques, que intermediou a negociação. O teor desta contraproposta não foi revelada pela assessoria de imprensa.
Para a presidente do Sindepojuc, Genima Evangelista, que representa 700 escrivães no Estado, a interlocução da Casa Civil nesse período foi de fundamental importância para que o diálogo entre as partes fosse amadurecido. “Conseguimos chegar a um denominador comum, ainda que de forma parcial. A categoria compreendeu a posição do governo e cedeu, assim como o governo entendeu e respeitou as nossas reivindicações. A lei será mantida, só que em datas diferentes”.
Presidente do Siagespoc, Cledson Gonçalves da Silva disse que “se o secretário mantiver as portas da Casa Civil, sempre abertas ao diálogo, será um caminho muito bom para se evitar futuros conflitos. A gente tem a maturidade para ouvir o sim e o não, mas tudo a partir do diálogo e do bom relacionamento”.
Ao encerrar a reunião, Paulo Taques agradeceu aos servidores pela forma com que também conduziram as negociações. “O respeito com que vocês nos trataram e também foram tratados, deve ser ressaltado. Foi uma interlocução tranquila e os embates que ocorreram fazem parte do processo democrático. Repito que as portas estarão sempre abertas ao diálogo, isso é ponto pacífico. Quero dizer aos senhores, que esse voto de confiança que nos deram foi muito importante nesse momento de transição”.
“Não vamos nos furtar nunca de dialogar com quem quer que seja”, pontuou o secretário. “A única coisa que não vamos fazer, nunca, é negociar sob pressão. E digo isso com a mesma clareza e firmeza que me movem ao diálogo e à conciliação. O governador Pedro Taques reconhece a importância da categoria de vocês para a sociedade”.