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Equipes percorrem comunidades em MT para orientar mulheres sobre violência doméstica

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O enfrentamento da violência contra a mulher ganhou um reforço esta semana. Entre os dias 6 e 8 deste mês, dois ônibus adaptados percorreram as a comunidades de Baús, Chapada da Vacaria e Aldeia, pertencentes ao município de Acorizal. O objetivo é levar atendimento, acolhimento e orientação, por meio de equipe multiprofissional, às mulheres em situação de violência, moradoras de áreas mais distantes do centro urbano.

As unidades móveis, conhecidas como “Panteras” pela cor lilás, fazem parte do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres e se somam ao projeto ‘Mulher, Viver sem Violência’, para a integração de serviços na aplicação da Lei Maria da Penha. O programa em Mato Grosso será desenvolvido pela superintendência estadual de políticas públicas para as mulheres (GGPM), vincula a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) desde o dia 1º de julho. Parceria com Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Setas), possibilitou o pagamento de despesas com a viagem.

Nas visitas às comunidades, uma equipe composta por três assistentes social, duas psicólogas, uma educadora física, uma representante do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e dois policiais militares, fizeram o atendimento e prestaram esclarecimentos dos diversos direitos das mulheres do campo.

A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) também participou com palestras de estímulo ao desenvolvimento sustentável no meio rural, com prioridade à agricultura familiar. Foi apresentado o potencial agrícola da cidade, como a horticultura, avicultura, psicultura, bovinocultura de leite, reflorestamento, entre outros, além de informações de créditos facilitado para as produtoras que desejam investir no seu próprio negócio, adquirindo sua independência financeira.

Dentre as atividades, as participantes tiveram acesso a um “dia de beleza”, com corte de cabelo e manicure, totalmente gratuito. “Foi maravilhoso e proveitoso também. Eu gostei muito. Toda a equipe está de parabéns. Faz muita diferença na vida da gente porque muitas mulheres ainda ficam presas ao marido”, disse Juvina Rosa, enquanto fazia as unhas na sala de aula do colégio profª Cezina A. Botelho, improvisada como salão.

“Esse ônibus tem uma dupla funcionalidade: levar informação de que elas são mulheres com possibilidade de mudança de vida. E segundo que elas existem. Nós vamos compor um perfil, junto às universidades, até com a Organização das Nações Unidas (ONU) e vamos gerar um relatório de quem é essa mulher. É um momento profundo, que está atingindo uma camada que era invisível à sociedade”, relatou a superintendente da GGPM, Izabel Cristina da Silva.

Nos três dias do evento foram ofertados a todas as participantes café da manhã, almoço e lanche da tarde, cortesia da primeira dama do município, Bethânia da Cruz e Silva. A gestora destacou o momento especial na vida das mulheres do campo, com o acesso a informações que possam libertá-las da desigualdade e da opressão. “Espero que a partir de hoje elas venham se empoderar cada vez mais de seus direitos, que elas venham a ser mais felizes, sonhem mais, e realizem seus sonhos”.

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