Órgãos que integram o Sistema Estadual de Defesa Civil do Estado de Mato Grosso devem apresentar, nos próximos dias, seus planos de contingência e de ação relacionados a brusca queda dos índices de umidade relativa do ar. Depois, serão avaliadas e consolidadas as ações. Já foram discutidas medidas que vão integrar os planos caso seja necessário decretar estado de emergência, em função dos baixos índices de Umidade do Ar.
De acordo com o técnico da Superintendência de Defesa Civil da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Múcio Teixeira, a taxa considerada ideal para a umidade relativa do ar é de 80%. “O índice de 60% é considerado um bom índice mas, abaixo de 20% já consideramos clima de deserto”. Nos últimos dois dias a taxa, segundo os órgãos responsáveis pela medição, está em 17%.
“As quedas de umidade prejudicam a população aumentando o número de internações e gerando altos custos para o governo, sem falar no aumento do risco de queimadas”, explicou ele. Múcio lembra que no ano passado, durante o período mais crítico, o índice de umidade do ar, numa queda bastante brusca, atingiu os 12%.
Este ano, as entradas das frentes frias pelo Oceano Atlântico e pelo Sul do país, fazendo com que haja um deslocamento do ar, vem provocando esses baixos índices. “A situação é bastante complicada e estamos todos atentos para o caso de esses índices chegarem a um limite”, salientou.