A Polícia ainda não tem pista do assassino, ou assassinos do engenheiro florestal Luiz Carlos de Barros, de 45 anos, encontrado morto na manhã de hoje. A vítima apresentava perfurações na garganta, possivelmente estocado com um pedaço de madeira ponteaguda encontrado sujo de sangue. Arruda apresentava outras perfurações pelo corpo e estava amarrado pelos pés e pelo pescoço com cordas improvisadas.
O corpo foi encontrado pela secretária de Barros, que chegou pela manhã à casa localizada no bairro Santa Cruz, região do Coxipó,e m Cuiabá para trabalhar. Quem matou, segundo a Polícia, teria roubado, além do carro, um Fiat Uno, alguns eletrodomésticos.
A Polícia, no entanto, não descarta que o roubo pode ter sido apenas para “mascarar” uma situação de aparente crime de latrocínio (roubo seguido de morte). “Ainda não temos certeza se foi um crime de latrocínio”, comentou o delegado Hamilton César de Camargo, da equipe de investigações da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP).
A linha de investigação que leva à Policia a não acreditar em um crime de latrocínio, segundo o delegado Camargo é o simples fato da casa não ter sido arrombada. Ou seja, o assassino ou assassinos podem ser amigos ou conhecidos, que entraram na casa junto com a vitima. “Vamos aguardar os laudos, pois as investigações ainda estão apenas no início” conclui o delegado Hamilton de Camargo.
Luiz Carlos de Barros, tinha 45 anos, era solteiro e era funcionário concursado da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) desde 1994.