Os empresários e fazendeiros em Sorriso Nei Francio e Luciane Francio tiveram seus nomes excluídos da lista de acusados de empregadores de praticarem trabalho escravo. A lista é feita por uma secretaria do Ministério do Trabalho após fiscalizações. Os empresários sorrisenses tiveram seus nomes inseridos há cerca de um mês e a assessoria jurídica questionou a decisão. O juiz da Comarca de Vera, Wendel Simplício, não acatou a denúncia do Ministério Público e determinou a exclusão dos fazendeiros da lista.
“Desde o dia 7 de agosto o magistrado determinou que os empresários tivessem seus nomes excluídos por entender que não havia provas e ficou compravada a inexistência de trabalho escravo”, esclarece o advogado Irineu Roveda. “Foi um equívoco administrativo do Ministério do Trabalho. Vamos propor ações cabíveis contra o Governo Federal pleiteando indenizações, bem como acionaremos os que estão tentando tirar proveito político desta situação lamentável”, conclui o advogado.