sábado, 21/setembro/2024
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Empresários de MT buscam experiências na África para preparar Copa 2014

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Empresários da Missão Técnica Internacional de Mato Grosso que estão na África do Sul constataram a necessidade de planejamento e união de empresas pequenas e médias para terem oportunidades de negócios na Copa do Mundo 2014. Empresários, da cadeia da construção civil, hotelaria e eventos do Estado estão no país africano para intercâmbio sobre procedimentos e aprendizagens para preparar a edição brasileira da copa. Eles retornam a Cuiabá no dia 29 de março.

A África do Sul sedia o evento esportivo deste ano daqui 72 dias. Doze capitais do Brasil que serão cidades sede da copa se preparam para receber o evento, entre elas Cuiabá. Outra missão empresarial de Mato Grosso será feita em setembro ao país. A atual e a próxima missão são lideradas pelo Sebrae Mato Grosso e o governo estadual, por meio da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme). A missão para África do Sul foi a primeira do Brasil a realizar o trabalho, se considerado um grupo que reúne pequenas empresas e governo estadual.

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Mato Grosso (Sinduscon-MT), Cesário Siqueira Gonçalves Neto, integrante da missão, avalia que a organização do setor de micros e pequenas empresas é fundamental para que elas possam prestar serviços em um evento de grande porte. Pois exige-se preparar a infraestrutura do país para realizar uma Copa do Mundo.

O dirigente do sindicato diz que "50 empresas menores foram subcontratadas na África do Sul para atender obras", além de que o mesmo princípio foi utilizado na utilização de mão de obra de Johanesburgo. As obras no país ficaram a cargo de construtoras francesas e italianas. Ele afirma que as pequenas e médias têm que ter organização. "Não há oportunidades isoladamente", recomenda. "Os responsáveis pelas obras nos mostraram alguns caminhos, como coesão das pequenas e médias empresas, não deixar o processo nas mãos de pessoas externas e participar o máximo de forma organizada", lista.
O secretário Executivo da Sicme, Márcio Mesquita, disse que um dos ganhos da visita é o acesso que o grupo teve a modelos de contratos, cedidos pela organização da Copa da Fifa na África do Sul. " Em um acontecimento como a Copa do Mundo, há problema de abastecimento. É o caso de empresas não conseguirem atender a demanda de serviços. Essa aprendizagem não se encontra em livros e nem na academia. Você tem que vir para saber da solução que eles deram aqui".

Diversos empresários da missão apontaram a superação africana diante a visão da própria Fifa sobre a capacidade do país realizar a Copa. "Percebo que a organização da copa está muito focada em demonstrar ao mundo a sua capacidade de superação. Vai ser um exemplo de copa para o resto do mundo", atesta Neigmar Ferreira Diniz, da Jao Engenharia e Comércio. "Surpreendi-me com o cuidado que eles têm com a limpeza, com o verde. É um lugar excelente, hospitaleiro". O representante do Pantanal Convention and Visitors Bureau, Omar Lins Canavarros, observou que houve uma insegurança em relação à escolha da África do Sul como sede da Copa. "Mas vejo que eles estão se superando. Meu aprendizado é não deixar o trabalho para última hora, temos que entender as exigências da Fifa e planejar com muita antecedência as nossas ações".

A coordenadora do Projeto da Copa em Mato Grosso pelo Sebrae, Vera Lúcia Silva de Carvalho resume o que o grupo de 25 empresários viram nas cidades de Pretória e Johanesburgo em missão desde o início da semana. "O que ficou claro aqui para os empresários é a necessidade da busca de informação, planejamento antecipado, muita proatividade e trabalho associativo". A coordenadora reforçou ainda que os membros da missão de Mato Grosso ouviram dos executivos das corporações responsáveis pela obras que é preciso que os pequenos e médios empresários estejam unidos e que não devem esperar os processos acontecerem.

A líder da Unidade de Acesso a Mercados do Sebrae Mato Grosso, Marta Torezam, repassa o que ouviu de executivos africanos e organizadores. "Eles disseram que a chance de errar menos é fazer isso mesmo que a nossa delegação fez. Ou seja, acessar informações e fazer todo o ciclo de preparativos para realizar a copa".

 

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