A Secretaria de Estado de Saúde firmou contrato com uma empresa para identificar qual é a quantidade de pessoal, por perfil e quantidade, a ser selecionado por concurso público. O resultado da contratação, por inexigibilidade, foi publicado no Diário Oficial, que circula hoje.
O secretário de Estado de Saúde, Marco Bertúlio, salientou que a contratação da empresa tem o objetivo de viabilizar a realização do concurso público para a pasta. “Nós sabemos da necessidade de realizar um concurso público para a Saúde, mas para isso precisamos definir quantitativamente e qualitativamente o número de vagas por cargo e perfil, o que implica fazer o dimensionamento do quantitativo dos trabalhadores necessários para cobrir a demanda negativa existente atualmente em cada setor. A contratação desta empresa concretiza a iniciativa do Governo do Estado em realizar o concurso público da Saúde”.
O contrato firmado com a empresa Leme Consultoria tem o valor de R$ 289.058,62 e terá duração máxima de oito meses, desde que o cronograma dos trabalhos seja cumprido integralmente, conforme as previsões estabelecidas nas reuniões de planejamento do projeto.
“O dimensionamento do quadro de trabalhadores é essencial para que possamos nos preparar. Não podemos simplesmente realizar um concurso com um determinado número de vagas para determinado perfil de forma aleatória, pois não irá nos atender e ainda ficaremos com déficit. É necessário fazer o dimensionamento entre o quantitativo e o qualitativo”.
Atualmente, a secretaria possui um quadro de 4.489 servidores efetivos, chegando a aproximadamente seis mil servidores com a adição dos exclusivamente comissionados e terceirizados. O ideal seria que a SES possuísse em seu quadro cerca de 9,5 mil servidores de carreira. “O último concurso público para a Saúde foi realizado a 13 anos. Estamos trabalhando para que, nesta gestão, consigamos repor o quadro de servidores efetivos da Secretaria, mas também temos que fazer isto de forma centrada já que precisamos cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e já estamos praticamente no limite. Mas podemos dizer que este é o primeiro passo”.