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Em MT, 4,8% das compras pela internet são fraudes

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Uma pesquisa nacional feita pela empresa ClearSale de São Paulo, especializada em soluções antifraudes para transações comerciais, aponta que clientes de Mato Grosso, que fazem compras em lojas virtuais, são mais enganados quando compram, pela internet, produtos para carro, celular, jogos, materiais esportivos e eletrônicos.

O Mapa da Fraude no Brasil foi divulgado, em Mato Grosso, ontem, e se refere às transações comerciais virtuais em 2015. O levantamento atende ao ramo e-commerce. De acordo com a pesquisa, o índice de fraude em Cuiabá e interior é de 9,6% para produtos automotivo, 9,4% celular, 9% games, 7% esportes e 5,7% eletrônicos.

O índice geral de tentativa de fraude no Estado é de 4,8%, ou seja, a cada R$ 100 gastos pela internet em compras no comércio eletrônico R$ 4,80 é alvo de gente mal intencionada.

Em 2014, o índice registrado foi de 4,2%, o que mostra que as investidas de má fá aumentaram. Os números revelam que, em 2015, a cada minuto, R$ 3.610,20 foram registrados em tentativas de fraude nas compras feitas pela internet. Isso representa 4,40% de todas as transações em lojas virtuais no Brasil, número que supera o do ano anterior (4,10%).

A pesquisa foi realizada entre janeiro e novembro a partir do cálculo do percentual de tentativas de fraude e valores movimentados no e-commerce.

O especialista em inteligência e estatística, Henrique Martins, explicou que, quando um cliente for comprar pela internet, deve ficar atento. “Internet é segura, mas todo cuidado é pouco”.

Segundo Martins, há sites de má fé, que não só infectam o computador, quanto roubam dados e lesam clientes. Por isso, a ClearSale chama atenção para dispositivos de segurança, usados por portais, como aqueles cadeados no pé da página ou similares, indicado blindagem.

Henrique destaca que uma promoção fora da realidade deve gerar desconfiança e para clicar em algum link primeiro é necessário checar ao menos no Google do que se trata. “Confira a idoneidade e uma vez que tudo parece bom clica, mas sempre tomando esses cuidados”, ressalta Henrique Martins.

Segundo ele, boletos são mais seguros que cartões de crédito, usados em maior parte das fraudes. Ressalta ainda que o maior problema nesses casos de fraude é dos lojistas, que, de acordo com os direitos do consumidores, estão obrigados a estornar prejuízos.

No caso da clientela virtual, resta a dor de cabeça de garantir o estorno.

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