Os técnicos administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) realizaram, ontem, mais um ato de greve. Desta vez, eles fecharam o Casarão (setor administrativo da universidade), do campus de Cuiabá, inclusive interrompendo o funcionamento do protocolo. Em marcha, eles foram até a Reitoria e foram recebidos pela reitora, Maria Lúcia Cavalli Neder. Os trabalhadores novamente apresentaram sua pauta de reivindicações, como a instalação de turnos contínuos nos setores prioritários da universidade.
“A greve está sendo intensificada com atos de maior enfrentamento, como foi o fechamento do Casarão. Na reunião com a reitora, cobramos a implementação de turnos contínuos na UFMT, que, na prática, vão ampliar o atendimento da instituição. Setores que hoje funcionam oito horas passarão a trabalhar 12 horas. Além disso, solicitamos que a reitora atue junto ao Governo Federal, para que este negocie com a categoria”, pontuou a coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores Técnicos Administrativos, Leia de Souza Oliveira.
Neste sentido, a reitora afirmou que desde o início das conversações entre o Ministério da Educação e os trabalhadores, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) esteve presente. “Na última reunião da Andifes, uma comissão da Fasubra (Federação que representa os técnico-administrativos) foi recebida. Foi solicitado que nos informasse exatamente os pontos da pauta que já houve consenso com o Governo e aqueles que ainda necessitam avançar”, informou a reitora.
Ela adiantou que estará em Brasília, nesta quinta-feira (29), quando buscará uma agenda para tratar da greve dos técnico-administrativos na Secretaria de Educação Superior (SESu) do MEC.