O tribunal do júri condenou a 22 anos de cadeia cada um dos dois acusados de envolvimento no homicídio de Maria Betanha da Silva Souza, 46 anos, em Alta Floresta (300 quilômetros de Sinop). A vítima estava com uma criança no colo, quando foi abordada pelos criminosos. O crime ocorreu em julho de 2020.
De acordo com a denúncia, as investigações revelaram que os réus planejaram o homicídio em conversas por WhatsApp, pois suspeitavam que Maria estaria repassando informações à polícia. Consta na denúncia que, ao chegarem na residência da vítima, os criminosos a obrigaram a entregar a criança para a nora, antes de iniciarem os disparos de arma de fogo.
Durante o julgamento, as teses defendidas pelo Ministério Público, de que o crime foi cometido por motivo torpe e com a utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima, foram acolhidas pelos jurados. Além disso, também pesaram contra os réus o fato de integrarem organização criminosa e terem corrompido adolescentes para participarem do homicídio.
Além dos dois, também foram denunciados pela prática do mesmo crime uma mulher e mais dois homens. Os três ainda não foram submetidos ao júri popular. Outros dois adolescentes também respondem a ato infracional por terem participado do homicídio.
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