Cuiabá foi a segunda cidade brasileira com maior temperatura ano passado. Em 6 de outubro, os termômetros registraram 44,1º, a maior temperatura do ano, na capital mato-grossense. A mais quente foi Goiás com 44,5º.
“O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) concluiu que 2024 foi o mais quente no Brasil desde 1961. A temperatura média ficou em 25,02°C, sendo 0,79°C acima da média histórica de 1991-2020, que é de 24,23°C. É importante ressaltar que os primeiros meses de 2024 estavam sob influência do fenômeno El Niño, com intensidade de forte a muito forte, sendo o terceiro mais forte do registro histórico”, informa, hoje, o professor Carlos Nobre, um dos mais renomados climatologistas do país e um dos cientistas brasileiros mais conhecidos mundialmente, em sua coluna no UOL.
Ele elaborou ranking das 10 cidades brasileiras que tiveram calor recorde. Cuiabá ficou em 2º e Santo Antônio de Leverger (distante 35 km da capital) registrou 43 e ficou na 10ª colocação. Três cidades em São Paulo também tiveram recordes de calor – Indiporã (3ª), 43,3º, Santa Salete e Valparaíso (9ª) 43,1º. Dois municípios do Mato Grosso do Sul Nhumirim, com 43,2º, ficou em 6º no ranking, e Coxim em 7º com 43,1º.
O professor acrescenta que os resultados das mudanças climáticas foram constatados no Rio Grande do Sul que teve chuvas extremas com grande cheia em diversos municípios. O Cemaden (Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) também registrou que outro resultado dos impactos climáticos “Os biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal enfrentaram a pior seca dos últimos 70 anos. Até setembro, cerca de 1.200 municípios enfrentaram condições de seca severa, enquanto 263 estavam em situação de seca extrema, grau superior na escala de gravidade”.
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