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Dois vão à júri acusados de matar jovem por ordem de facção em Sinop

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Só Notícias/Herbert de Souza

A Justiça Criminal decidiu pela pronúncia de dois suspeitos de envolvimento no assassinato de Paulo Sulivan de Souza, 24 anos. O crime ocorreu no dia 6 de agosto deste ano, na avenida Perimetral Norte. A vítima foi atingida por três tiros, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

“Com efeito, há fortes indícios de que os acusados teriam praticado o crime por motivo torpe, qual seja, cumprimento de ordem emanada da organização criminosa ‘Comando Vermelho’ em razão de a vítima ter envolvimento com o tráfico de drogas”, consta em trecho da decisão de pronúncia.

Perante aos jurados, a dupla responderá por homicídio qualificado, cometido supostamente por motivo torpe e mediante recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima. Também serão julgados pelo crime de corrupção de menores.

Além dos dois, um terceiro acusado havia sido denunciado pelo assassinato. A Justiça Criminal, no entanto, acatou o parecer do Ministério Público Estadual (MPE) e decretou a impronúncia dele, por falta de provas. “Em que pese estivessem presentes os indícios de autoria para embasar oferecimento da denúncia, verifica-se que, durante a instrução criminal não foram colhidos nos autos indícios suficientes da autoria para submetê-lo ao julgamento pelo Conselho de Sentença”.

Desta forma, o jovem de 23 anos não irá a júri popular pelo crime. A Justiça já expediu alvará de soltura e ele será colocado em liberdade, a não ser que esteja preso por outro motivo.

Conforme Só Notícias já informou, no dia 6 de agosto, os dois réus teriam encontrado Paulo nas proximidades de um mercado, na avenida Perimetral Norte. “O denunciado desceu do automóvel e, utilizando de recurso que impossibilitou a defesa a vítima, visto que foi abordada de inopino, efetuou três disparos de arma de fogo em face dela, o que foi causa imediata de sua morte”.

Um dos suspeitos ainda teria, ordenado que um adolescente fosse até a delegacia e assumisse a autoria do crime. O objetivo seria “atrapalhar o curso da investigação”.

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