sexta-feira, 20/setembro/2024
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Docentes da UFMT em greve farão caravana para Brasília em “semana decisiva” de negociações com o governo federal

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

Professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) decidiram organizar uma caravana para Brasília (DF) no próximo dia 13. A semana que vem é considerada decisiva nas negociações com o governo federal para que possa ser encerrada a greve dos profissionais, que teve início há 19 dias.

A Associações dos Docentes da UFMT (Adufmat) informou que a caravana sairá de Cuiabá, no dia 13. Também ficou definida a realização de um ato no dia 11, na capital mato-grossense, em “solidariedade à negociação dos servidores técnicos administrativos”. Além disso, a entidade indicará ao Comando Nacional de Greve o esforço para a criação da frente uma frente parlamentar mista, com vistas ao avanço das negociações.

Até o momento, a maioria dos professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) rejeita a proposta do governo federal apresentada em maio, que previa aumento de 13,3% a 31% até 2026. Os reajustes, entretanto, só começariam a ser aplicados em 2025.

De acordo com o professor Aldi Nestor de Souza, a categoria não abre mão de um reajuste ainda em 2024, mesmo que seja apenas para compensar as perdas inflacionárias. Só Notícias apurou também que os docentes buscam mais 22% de reajuste relacionados às perdas de inflação que não foram pagas pelo Executivo até 2023.

Conforme a proposta rejeitada pelos professores, os índices de reajuste deixariam de ser unificados e variariam com base na categoria. Os que ganham mais teriam o aumento mínimo de 13,3%. Quem recebe menos ganharia o reajuste máximo de 31%. Com o reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal em 2023, o aumento total ficaria entre 23% e 43% no acumulado de quatro anos, informou o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.

Para a categoria, a proposta do Governo Federal é enganosa, “pois incluiu entre os 13 e 31%, conquistas já obtidas, como os 9% de 2023, e também os percentuais que são legalmente adquiridos com os steps entre níveis de progressão”.

Conforme Só Notícias já informou, o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) também está em greve. Conforme Só Notícias já informou, 18 unidades da instituição aderiram ao movimento. Além de uma recomposição salarial que varia de 22,71% a 34,32%, dependendo da categoria, os servidores pedem também reestruturação das carreiras da área técnico-administrativa e de docentes, a revogação de “todas as normas que prejudicam a educação federal aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro”, bem como a recomposição do orçamento e o reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.

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