O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas, Luciano Chitolina e o vice, Marcio Kreibich, foram recebidos, em audiência, pelo ministro da Defesa, Aldo Rebelo, para tratar da infra-estrutura do aeroporto presidente João Figueiredo. Há possibilidade dos voos comerciais diários serem suspensos, a partir de novembro, uma vez que a Aeronáutica solicitou de volta o caminhão bombeiro (exigido por lei) e que estava cedido, por comodato, até 2019.
O ministro ouviu a reivindicação e disse que vai conversar com comandante da Aeronáutica para que o caminhão não saia de Sinop. “Prometer e não cumprir é ruim mas dar e depois tomar é pior ainda”, disse aos dirigentes empresariais.
“Hoje temos 3 caminhões, só que um é pequeno e um está danificado e portanto parado, se o caminhão da Aeronáutica for retirado teremos um grande problema”, explicou o presidente da CDL Sinop Luciano Chitolina que completou, “As entidades de Sinop estão convergindo forças na busca pela solução deste problema e como estamos em Brasília estamos pedindo apoio dos deputados e senadores”, disse o presidente, através da assessoria.
A pendência ainda não teria sido solucionada porque a prefeitura de Sinop não encaminhou documentação para resolver a pendência e o caminhão permanecer no aeroporto. “Já conversamos com a Aeronáutica e eles estão apenas aguardando documentos da prefeitura de Sinop para resolver a situação e evitar que este comodato seja cancelado”, confirmou o deputado federal Valtenir Pereira, que agendou a audiência com o ministro.
As lideranças expuseram ao ministro que Sinop tem o segundo aeroporto do Estado, atendendo todo o Nortão com quatro voos diários, operados por duas companhias. Há alguns meses uma companhia aérea deixou de operar com dois voos noturnos por falta de instrumentos para navegação durante períodos climáticos adversos. A promessa feita pela prefeitura de iniciar, este ano, a construção de novo terminal de embarque/desembarque, instalação dos instrumentos, melhorias na pista, área de estacionamento de veículos, não se confirmou. Ainda não há previsão de quando a licitação para investir os cerca de R$ 100 milhões será feita. Um banco, encarregado pelo governo, vai conduzir a licitação e estaria esperando a prefeitura resolver pendências para lançar a licitação.
Enquanto as grandes obras não iniciam, está sendo feito um 'puxadinho' no terminal com cerca de 270 metros quadrados para resolver problemas nos sanitários e proporcionar um pouco mais de espaço nas áreas de embarque e desembarque