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Diretora do presídio em Sinop é exonerada

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Dilma Aparecida Nunes não é mais diretora do presídio Ferrugem. Desde dezembro de 2008 a servidora de carreira respondia pelo comando da maior unidade prisional da região Norte. Em seu lugar assume João Domingos, ex-diretor da cadeia de Rosário Oeste. A mudança de cargo ainda será publicada em Diário Oficial do Estado mas foi confirmada, em primeira mão, por uma fonte de Só Notícias. Não foram confirmadas as razões da exoneração – se ela pediu ou se foi dispensada. No entanto, o preenchimento da vaga ocorre mediante indicação política.

A ex-diretora continua na unidade desempenhando suas funções. Antes de ser diretora Dilma atuava na subdiretoria do presídio. Na época o comando do presídio era encabeçado por Moisés Moya Pessoa. A servidora foi a primeira mulher a assumir, desde a criação, a chefia do presídio passando a coordenar agentes prisionais entre outros servidores do local.

A missão de administrar o estabelecimento não se mostra fácil. Isto porque o presídio também demonstra as conhecidas instabilidades do sistema prisional. No segundo mês de funcionamento, em fevereiro de 2006, houve a primeira rebelião, durando três dias. Um preso foi morto. Na época, Silas Parra era o diretor. Depois, assumiu o economista Djalma Franco. O presídio leva o nome do ex-delegado Osvaldo Florentino Leite Pereira – Ferrugem-, que atuou muitos anos no Nortão, e custou R$12 milhões. Atualmente, tem mais de 450 detentos.

 

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