PUBLICIDADE

Direção de escola suspende aulas após mulher ameaçar atacar alunos com facão em Sinop

PUBLICIDADE
Só Notícias/Cleber Romero

A direção da escola estadual Olímpio João Pissinati Guerra decidiu, ontem à noite, em assembleia extraordinária com pais dos alunos suspender hoje, as aulas nos três períodos. A diretora da unidade, Micaele Freitas de Carvalho disse, ao Só Notícias, que na última terça-feira uma mulher que teria problemas mentais tentou entrar na escola com um facão para agredir os alunos.

“Ela só não conseguiu porque uma funcionária da escola correu e conseguiu ficar segurando o portão. Além disso, um professor foi até ela e conseguiu acalmá-la. Mesmo assim, ela ficou gritando que iria atacar os alunos da mesma forma que ocorreu em São Paulo. Ontem, teve essa assembleia e os pais decidiram suspender as aulas porque querem mais segurança. Eles estão com medo de mandar os filhos para a escola”.

Ainda de acordo com a gestora escolar, a mulher tem problemas com esquizofrenia. “Pessoal se reuniu e fez uma doação para construir um muro na casa dela. Porém, acabaram furtando alguns tijolos e, desde então, ela fica acusando que foram os alunos que pegaram. Além disso, devido ao problema que ela tem, anda pelada na rua na frente das crianças. Já procuramos à polícia e não podem fazer nada. No Centro de Atenção Psicossocial (Caps), eles informaram que passam os remédios, mas ela não toma”.

Micaele Freitas explicou ainda que um documento pedindo providências será entregue no Ministério Público. “Temos mais de 700 assinaturas de pais, alunos e funcionários em um abaixo-assinado. Esse documento vamos protocolar na promotoria pedindo providências. Essa decisão é exclusivamente para garantir a segurança de todos da escola”.

Outro lado
O assessor pedagógico da secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc), Anézio Bach, informou que está acompanhado o caso já foi “solicitado ao Ministério Público providências junto aos órgão competentes uma internação da mulher. Ela tem esses problemas, mas não pode ficar amedrontando os alunos e prejudicando toda a comunidade escolar”.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE