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Despachante preso em Sinop na Operação Curupira confirma propina a fiscais Ibama

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O despachante Daniel Tenório Cavalcante, dono de uma empresa madeireira no Nortão, e que foi preso em Sinop na Operação Curupira, em 2 de junho, prestou depoimento hoje à Justiça Federal. Ele assumiu que pagou propina para servidores do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente).

Daniel depôs por aproximadamente duas horas e disse que se não participasse do esquema não conseguiria a liberação dos caminhões, mesmo com cargas regulares. Cavalcante disse que as negociações eram feitas via telefone, com fiscais do Trevo do Lagarto (Várzea Grande). Daniel não revelou, no entanto, os nomes dos fiscais. Afirmou que o pagamento foi feito através de seu sócio. Não ficou claro o valor que foi pago para os fiscais. Ele declarou que se tivesse denunciado os servidores corruptos sua empresa seria perseguida e iria fechar.

O Ministério Público Federal acusa Daniel de “liderar” uma quadrilha de capagandas que ameaçaria e intimidaria inimigos. Ele foi um dos denunciados pelo MPF por formação de quadrilha e fraudes fiscais. É acusado também de manipular ATPFs (guias para transporte de madeira) falsas. Daniel ficou preso por cerca de 20 dias em Sinop e foi transferido para Cuiabá por determinação do juiz Marcos Tavaraes, da 1ª Vara Federal. A Justiça recebeu relatos do Ibama que servidores estariam sendo ameaçados e Daniel acabou sendo transferido. Ele e outros denunciados pelo Ministério Público continuam presos.

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