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Designer sinopense é aceito em duas sociedades internacionais de altíssimo QI

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Redação Só Notícias (fotos: divulgação)

O designer 3D e pesquisador brasileiro Cícero Moraes foi recentemente aceito nas sociedades internacionais de alto QI: a Colloquy Society e a Prudentia High IQ Society. Ambas as instituições exigem como critério de admissão um QI igual ou superior a 140 (desvio padrão 15), o que corresponde ao percentil 99.6, um patamar considerado de “nível de genialidade” por algumas escalas psicométricas/sociedades.

A Prudentia High IQ Society, fundada em 2018, mantém um diretório com membros que atingiram esse nível de desempenho intelectual e oferece um espaço online colaborativo, no qual cada integrante pode publicar artigos e reflexões. Já a Colloquy Society, criada em 1998, foi uma das primeiras sociedades de alto QI baseadas na internet e promove o intercâmbio de ideias e produções criativas entre seus membros, de forma gratuita e independente.

Cícero já desenvolveu tecnologias de simulação e planejamento cirúrgico em 3D utilizadas em 33 países, o pioneirismo na reconstrução facial forense, a publicação de notícias em mais de 115 idiomas e o recebimento de dois títulos de doutor honoris causa, um no Brasil e outro no México. Cícero também foi reconhecido pelo Guinness World Records por sua participação na criação do primeiro casco de jabuti do mundo impresso em 3D, feito que uniu ciência, tecnologia e empatia em benefício da vida animal.

Ele é o primeiro brasileiro a ser aceito na Prudentia e apenas o segundo a integrar a Colloquy Society. Além dessas duas instituições, também é membro da Mensa Internacional e da Intertel, totalizando quatro afiliações de elite no cenário global das altas habilidades cognitivas.

Cícero detalhou o que motivou você a realizar testes de QI. “O motivo de realizar os testes surgiu durante a crise da meia-idade, um período em que algumas pessoas são levadas a repensar suas vidas e se preparar para uma nova fase. Naquela ocasião, enfrentei grande sofrimento psicológico, mas, felizmente, encontrei informações valiosas ao ler sobre superdotação, identificando compatibilidades comportamentais. O teste surgiu como parte dessa busca. Não esperava muito, pois sempre me considerei mais esforçado do que inteligente. Surpreendentemente, o resultado foi bem acima do esperado: um QI de 142. Contudo, como veremos adiante, esse número, isoladamente, não significa tanto”.

Ele explica também o que, na sua visão o QI mede e o que ele deixa de fora. “Existem diversos testes para medir o QI, alguns mais abrangentes, como o WAIS, e outros menos amplos, como o Raven, mas, aparentemente, todos são eficazes em identificar indivíduos com inteligência acima da média. Estudei a robustez das faixas de QI e genialidade e descobri que números extremamente altos, como o suposto recorde mundial de QI (210, com desvio padrão 15), não têm respaldo na literatura acadêmica, pois o limite aceito é de 160 (até um pouco mais, dependendo dos cálculos). Além disso, há outro problema: devido à raridade de indivíduos em certas faixas de QI, a robustez estatística diminui a partir de 139, ou seja, valores acima disso não garantem que a inteligência de uma pessoa seja efetivamente superior à de outras. O termo “gênio” é comumente usado em algumas publicações para descrever pessoas com QI a partir de 140, mas o número isolado não define essa característica. Em outro estudo, descobri que um acompanhamento de “crianças gênio” com 1528 indivíduos de QI altíssimo, desde a infância até a idade adulta, não resultou em nenhum Prêmio Nobel. Curiosamente, duas pessoas que não atingiram o mínimo de 140 de QI e foram excluídas da avaliação, receberam esse prêmio. Assim, o QI é apenas uma faceta da inteligência ou genialidade, não sua totalidade”.

Cicerou também avaliou como sua alta capacidade cognitiva se manifesta no seu trabalho com reconstrução facial forense e design 3D (próteses de humanos e veterinárias). “Em termos gerais, o destaque na área decorre do foco, pois ela exige estudo contínuo e dedicação, além de preparo psicológico para lidar com a repercussão de algumas obras, seja em relação aos pacientes ou em relação à figura histórica. Essas características são documentadas na literatura acadêmica sobre superdotação, junto a outros traços, como a sensibilidade aguçada, que pode enriquecer a esfera artística de certos trabalhos”.

Além da inteligência analítica, Cícero explica que a criatividade é fundamental. “Há anos venho trabalhando com diversos campos do conhecimento e não apenas tive a honra de aplicar abordagens de outros pesquisadores, mas também desenvolvi as minhas próprias, muitas delas criadas a partir de limitações orçamentárias ou estruturais. Para isso, é necessário não apenas pensar com números, mas também explorar a criatividade”.

Membro da Mensa e da Intertel (2023), Cícero agora faz parte da Colloquy e da Prudentia. “Essa etapa foi mais técnica, envolvendo cálculos e leitura de outras obras. Já a outra fase é mais pessoal: conviver com indivíduos de faixas superiores. Embora essa abordagem seja diferente, busco conhecer pessoas, trocar experiências, entender suas vivências e, quem sabe, verificar na prática se meus estudos estavam equivocados, e aqueles com QI acima de 139 apresentam, de fato, algum diferencial notável”.

Cícero também aconselhou jovens que se sentem “diferentes” ou “incompreendidos”. “O mundo é vasto e há espaço para todos. Mais importante do que ser reconhecido pelos outros, é compreender a si mesmo. Portanto, conheça-se, aceite-se, informe-se sobre suas características e, quem sabe, em algum momento da vida, tudo fará sentido, tornando a existência mais leve e profundamente agradável”.

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