O coordenador regional em Mato Grosso, Marco Antônio Stangherlin, entrou ontem à tarde, no parque nacional do Xingú para negociar com os índios da Tribo Pavuru a liberação de 11 servidores que estão ‘detidos’ desde quinta-feira passada, quando os índios se revoltaram com Stangherlin por ter exonerado o chefe do Distrito Sanitário Especial Indígena do Xingu, Jamir Alves Ferreira – muito ligado aos povos indígenas. Os servidores estavam discutindo o plano de saúde indígena e foram comunicados pelos caciques que só sairiam depois o coordenador fosse a aldeia para explicar sua ação.
A presidência da Funasa acabou revogando a decisão de Stangherlin, que nomeou novo chefe, e reconduziu Jamir ao cargo. Desgastado politicamente, o coordenador da Funasa em Mato Grosso tem sido criticado por familiares dos servidores pela demora em ir ao Xingu, ouvir as reivindicações dos Pavuru e acertar a liberação dos servidores, que permanecem em uma casa, na aldeia.
Conforme Só Notícias já informou, a enfermeira Marli Delazari, que trabalha na Casa do Índio em Sinop, foi liberda no domingo, para acompanhar um índio que precisava ser hospitalziado.
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