Terminam amanhã as atividades da ‘semana de enfrentamento ao assédio moral e sexual do Poder Judiciário’. Em Sinop, a desembargadora Maria Erotides Kneip, o diretor do fórum, juiz Cléber Luiz Zeferino de Paula, juízas, servidoras e advogadas se reuniram para tratar do tema. “A Justiça deve começar dentro de casa, pelo Poder Judiciário. Não aceitaremos qualquer forma de assédio. Nosso trabalho é de acolhimento, prevenção, conscientização e combate”, declarou a desembargadora, que
preside a Comissão de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral, Sexual e Discriminação do Tribunal de Justiça.
O evento é realizado também em mais seis comarcas – Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Cáceres, Barra do Bugres e Tangará da Serra. “Nesse encontro, aqui na comarca de Sinop, nós tivemos a oportunidade de comprovar a importância dessa Comissão de Prevenção ao Assédio. E a gente pode ver que precisa adentrar às demais comarcas, se fortalecer. Nós fomos criados para aumentar o espectro de proteção dos nossos colaboradores e não podemos fugir disso porque toda forma de assédio é uma vergonha”, declarou, no bate papo franco onde os participantes puderam entender melhor os objetivos da comissão, as diferenças entre as formas de violência e também a reconhecer as características comportamentais que configuram o assédio ou a discriminação.
O diretor do Foro de Sinop, juiz Cléber Luiz Zeferino de Paula, citou as transformações da sociedade e afirmou que é preciso combater os comportamentos inaceitáveis. “Lembramos que estamos em 2022, o mundo mudou. Os comportamentos antes aceitáveis, já não são mais. Temos consciência que estamos em um processo de melhoria como seres humanos, de evolução, e isso passa por esses comportamentos não serem mais aceitos.”
A informação é da assessoria.