sexta-feira, 20/setembro/2024
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Desembargador nega liminar e mantém presa acusada de matar policial a tiros no Nortão

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O desembargador da 2ª Câmara Criminal, Pedro Sakamoto negou o pedido de habeas corpus e determinou a manutenção da prisão da acusada de assassinar a tiros o policial militar Moshe Dayan Simão Kaveski, 28 anos, no Distrito de União do Norte ( 80 quilômetros de Peixoto de Azevedo), no dia 4 deste mês. Ela tem 28 anos e era esposa de Moshe.

“Observo, por ora, a existência de pressupostos legais que legitimam a manutenção da segregação cautelar, motivo pelo qual considero indispensável a prévia solicitação das informações ao juízo de origem e a colheita do parecer da cúpula ministerial, para que, posteriormente, o caso possa ser submetido ao crivo deste colegiado. Ante o exposto, e por não visualizar manifesta ilegalidade no decreto constritivo, indefiro a liminar vindicada, devendo a irresignação defensiva ser objeto de deliberação após a tramitação regular do habeas corpus”, consta no trecho da decisão.

A mulher está presa em uma unidade fermina em Colíder (160 km de Sinop). Ela foi autuada por homicídio qualificado do marido. O policial foi atingido por disparos de arma de fogo na cabeça e tórax.

Conforme Só Notícias já informou, a mulher contou, inicialmente, para polícia que ambos tinham sido abordados por uma pessoa baixa, gorda, vestindo roupas escuras. Depois, mudou a versão e informou que eram duas pessoas e que inclusive teriam roubado os aparelhos celulares dela e do marido. No entanto, o celular da foi encontrado próximo ao muro da residência. Outro ponto que contribuiu para convicção da autuação foi o fato da mulher costumar portar a arma da vítima, em sua bolsa, como no momento dos fatos.

Quanto ao homem que foi conduzido, junto com ela, à delegacia, não houve elementos para presumir eventual participação dele na morte do policial.

O corpo Moshe foi sepultado em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, onde os familiares residem.

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