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Desembargador mantém preso suspeito de envolvimento em morte de acadêmica no Médio Norte

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O desembargador Pedro Sakamato negou pedido de liberdade formulado pela defesa de F.S.S., 22 anos, um dos suspeitos de envolvimento no assassinato da acadêmica de direito Isabella Cazado, 22 anos, no final do mês de maio, em São José do Rio Claro (82 quilômetros de Nova Mutum). Os advogados tentaram reverter a decisão da 1ª Vara da Comarca de São José do Rio Claro, que indeferiu o pedido de revogação temporária. O acusado, que é irmão do ex-namorado da estudante também suspeito de estar envolvido, foi preso poucos dias depois do crime.

Para Sakamoto, a prisão temporária do acusado foi decretada para que as investigações não sejam prejudicadas. “Por se manterem rijos os motivos da prisão temporária, em benefícios das diligencias imprescindíveis no inquérito policial, não há como revogá-la por enquanto. Isso não significa que seja ele o seu autor, tanto que é apenas um dos suspeitos, dentro da conjuntura por enquanto levantada. Mas esclarecimentos e colheita de novas provas dependem da sua segregação cautelar”.

O desembargador lembrou ainda que a prisão do suspeito “está fundada na aparente fuga do distrito da culpa e nos indícios de que o paciente estaria no banco de trás do veículo no momento em que a vítima foi assassinada, ‘sendo que um dos projéteis teria acertado a nuca (…) e saído em sua testa’, e de que ele já teria discutido com ela e familiares seus, tendo inclusive a ameaçado de morte”.

Duas testemunhas descobertas pela Polícia Civil colocaram F.S.S. na cena do crime, ao afirmarem que viram o VW Golf preto sendo dirigido por R.R.S.S. (ex-namorado). Isabella e o suspeito preso estavam como passageiros. Conforme o relato, o carro passou por uma quebra-molas, deu uma arrancada e freou. Em seguida vieram os três disparos de arma fogo. A vítima foi atingida duas vezes na cabeça e no peito. Depois os acusados teriam saído com o carro, ido até a casa onde moravam e entregado o veículo para um outro irmão, menor de idade, levar Isabella até o hospital. Os dois suspeitos teriam, então, fugido em uma motocicleta em direção à Nova Maringá.

Depois do crime, F.S.S. desapareceu da cidade, não dando notícias nem para namorada, que ao ser ouvida na delegacia informou que na noite dos fatos havia deixado o namorado em casa, por volta das 21h, uma hora antes do assassinato de Isabella. A Polícia Civil investiga a participação de F.S.S. na morte da estudante, e quer saber se ele disparou contra a moça ou mesmo a segurou. Ao ser ouvido na delegacia, ele informou que estava em um sítio, junto com o pai que também é acusado de homicídio em São José do Rio Claro. 

Segundo a polícia, Isabella e o namorado teriam discutido, no VW Golf preto, após saírem de uma pizzaria. A suspeita é que Isabella queria romper o relacionamento com o acusado e ir embora para uma cidade do Paraná, onde pretendia advogar, após se formar. O suspeito não teria aceitado a ideia. Esta seria a principal motivação para o crime. Entretanto, a polícia não descarta outras hipóteses e ainda tenta apurar o que aconteceu na noite do crime.

Isabella morava em São José do Rio Claro e cursava o 9º ano de Direito na Unemat, em Diamantino. O ex-namorado acusado de atirar na acadêmica continua foragido.

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