O principal suspeito de matar, a facadas, Luiz Rodrigues Tenório, 48 anos, em março do ano passado, em uma residência, na avenida dos Jequitibás, no bairro Jardim Violetas, vai continuar preso. A decisão é do desembargador da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, Rondon Bassil Dower Filho, responsável por relatar um pedido de habeas corpus feito pela defesa do réu.
Os advogados questionaram a idoneidade do decreto da juíza da 1ª Vara Criminal, Rosângela Zacarkim, que converteu a prisão temporária em preventiva. Para Rondon, no entanto, ficou demonstrado que “a necessidade de ser garantida a ordem pública, em face, da gravidade concreta do ilícito, tendo a autoridade apontada como coatora (Rosângela) se referido à elevada periculosidade do agente do crime para demonstrar seu convencimento sobre a necessidade de privação de sua liberdade cautelarmente”.
Rosângela, conforme Só Notícias já informou, acatou a denúncia do Ministério Público Estadual e abriu ação penal contra o suspeito, que responde por homicídio duplamente qualificado, cometido por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima.
De acordo com a denúncia da promotoria, o crime foi motivado por vingança. Segundo consta no processo, o acusado devia cerca de R$ 2 mil para Luiz, que passou a exigir o pagamento. Por tal motivo, os dois tiveram uma discussão, o que teria feito com o que réu planejasse o assassinato. Conforme o MPE, o suspeito colocou uma faca no interior de um envelope e foi até o local onde estava a vítima.
Em frente à residência, o réu teria dito a Luiz que iria entregar o dinheiro, no entanto, “sem que a vítima pudesse esboçar qualquer reação defensiva, teria passado a desferir golpes (de faca) nela, os quais foram causa determinante de sua morte”. Na época, a Polícia Militar informou que vizinhos ouviram uma discussão e gritos. Em seguida, viram a vítima caída. O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, no entanto, encontrou Luiz em óbito. Ele foi sepultado em Nova Santa Helena.