PUBLICIDADE

Desembargador mantém presa jovem acusada de 11 roubos e tentativa de latrocínio em Sinop

PUBLICIDADE
Só Notícias/Herbert de Souza (foto: assessoria/arquivo)

O desembargador Paulo da Cunha, da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, negou o pedido de soltura da jovem de 22 anos, acusada de envolvimento em 11 roubos e uma tentativa de latrocínio, em Sinop. A mulher foi presa com o marido, no final de fevereiro, mas, em seguida, ganhou liberdade. Em julho, no entanto, voltou a ser presa, durante audiência de custódia.

A defesa alegou que as medidas cautelares impostas como condicionantes para a soltura estavam sendo “fielmente cumpridas”. Mesmo assim, foi decretada a prisão preventiva da jovem, sem que os “requisitos autorizadores” estivessem presentes.

Para Paulo da Cunha, que é relator do habeas corpus, “o juízo singular ao impor a prisão preventiva à paciente, indicou indícios de autoria e justificou a necessidade da medida para garantia da ordem pública, com base em elementos que, a princípio, não são manifestamente descabidos”. O pedido ainda será analisado pelo colegiado da Primeira Câmara Criminal.

A Justiça Criminal de Sinop, ao prestar informações para o Tribunal de Justiça, apontou que a acusada “agia com extrema violência” ao abordar as vítimas. Segundo consta no processo, “era ela quem geralmente portava a arma de fogo e intimidava as vítimas, causando-lhes grande pavor, revelando a brutalidade do comportamento, que, à evidência, põe em risco a própria garantia da ordem pública”.

Conforme a justiça da comarca sinopense, “a quantidade elevada de crimes gravíssimos demonstra maior ousadia criminosa da acusada, evidenciando sua periculosidade, de modo que a decretação da prisão preventiva é única medida cautelar capaz de resguardar a ordem pública”. A jovem também responde por receptação.

Ela foi presa por policiais da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), na BR-163. A jovem estava com o marido, em uma motocicleta, que foi interceptada pelos investigadores, no entroncamento da estrada Monalisa.

Na residência do casal, a Polícia Civil diz ter encontrado um revólver calibre .32, além de sacolas plásticas e bolsas femininas com telefones celulares roubados. Os policiais também constataram que a motocicleta usada pelo casal era roubada.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE