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Dentista e amante são condenados por morte de mecânico em Mato Grosso

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

Denunciados pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, o casal de amantes Lígia Bernardes Pires e Geraldo Magela Caetano Ferreira foi condenado, cada um, a 26 anos e a 19 anos de reclusão. A vítima, Edmilson Ferreira da Silva, 46 anos, atuava como mecânico e convivia maritalmente com a ré Lígia Bernardes Pires há aproximadamente dois anos. O júri ocorreu na cidade de Rondonópolis e durou 12 horas.

A promotora de Justiça substituta que atuou em plenário, Ana Flávia de Assis Ribeiro, informou que não irá recorrer da sentença. Segundo ela, os jurados acolheram a tese defendida pelo Ministério Público de que o crime, ocorrido no dia 5 de março de 2021, em uma residência localizada na Rua Pires de Andrade, em Rondonópolis, foi cometido por motivo torpe. Ela explicou que no dia e local dos fatos, os réus mataram a vítima e, em seguida, ocultaram seu cadáver. Ato contínuo, esvaziaram a residência, colocando todos os móveis em um caminhão de mudança e se evadiram para o estado de Goiás.

Consta na denúncia que Lígia era bastante agressiva e que o relacionamento com a vítima era conturbado. Além disso, mantinha um caso extraconjugal com o réu Geraldo. Provas obtidas durante a investigação demonstram que a denunciada simulava que teria sido agredida e que estaria recebendo ameaças de morte com intuito de convencer o amante a aderir ao plano de tirar a vida de seu companheiro.

Conforme Só Notícias já informou, inicialmente, a Polícia Civil foi informada que Edmilson havia desaparecido e, conforme as investigações avançaram, descobriu que ele foi assassinado. As investigações iniciaram quando o irmão dele registrou boletim de ocorrência que não conseguia contato com Edmilson, desaparecido sem deixar rastros. A equipe DHPP apurou que se tratava de um crime de homicídio e não um mero desaparecimento.

Após o crime, a mulher foi presa e o dentista ficou foragido por cerca de um ano até ser preso em Goiás. O casal está preso em Goiás e não poderá recorrer da sentença em liberdade.

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