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Demissões dos funcionários de usina gera dificuldades em Colíder

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Os prejuízos causados devido a depredação de cerca de 90% do canteiro de obras da usina hidrelétrica de Colíder, ocorrida nos dias 11 e 12 deste mês, segundo o prefeito Nilson Santos, já causam reflexo na economia da cidade.     Aproximadamente 2,4 mil homens trabalhavam na usina, sendo 1,7 mil vieram de outros Estados. “A cidade viveu uma situação muito complicada. Atualmente, nós estamos com muitas pessoas desempregadas. Algumas tiveram que voltar para as suas cidades e outras ainda permanecem no município, disse, ao Só Notícias. “Não recebemos nenhum tipo de apoio do governo estadual e federal nessa situação de emergência, a não ser na questão da segurança”, completou.

Parte dos trabalhadores que foi dispensada e continua na cidade estão sem emprego. “Essas pessoas já começaram a procurar a ação social em busca de alimentação e medicamentos. Além das compras que foram feitas no comércio local, isso gera um desespero porque algumas pessoas voltaram e outras não sabem se voltam, então é um recurso que comércio perdeu”, acrescentou.

Outro fator apontado pelo prefeito foi a questão do estudo sobre os impactos causados com a construção da usina, que teria de ser realizado em 2011. No entanto, só começará a ser desenvolvido este ano por uma empresa do Paraná. “Isso nos preocupa muito, pois não sabemos qual será o levantamento que essa empresa fará e se vai demonstrar o verdadeiro impacto”, concluiu.

De acordo com o projeto da concessionária Copel, aproximadamente 500 pessoas da região trabalharão na reconstrução dos alojamentos, escritórios, refeitórios, entre outros. A previsão da empresa é de até três meses para ter uma parte já construída. Porém, o prefeito estima um prazo em torno de seis meses.

Conforme Só Notícias já informou, os vândalos cobriram o rosto com as camisas e destruíram alojamentos, escritórios, veículos, ônibus, caminhões, academia. Eles também arrombaram os caixas eletrônicos do local e levaram o dinheiro. Cinco pessoas foram presas. Três homens estavam com R$ 36 mil em dinheiro. Também foram presos dois homens que renderam os vigias e pegaram uma arma. A polícia investiga se criminosos teriam se “infiltrado” entre os trabalhadores, incitado a violência com objetivo desviarem a atenção e roubarem dinheiro de dois caixas eletrônicos.

Pelo menos 1,1 funcionários tiveram seus contratos rescindidos.

 

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