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Definidas ações de combate a crimes ambientais em Mato Grosso

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O Gabinete de Gestão Integrada (GGI), vinculado à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) iniciou na última semana, um planejamento de ações de combate aos crimes ambientais em todo o Estado. O objetivo é desenvolver operações integradas a fim de inibir, de forma repressiva, as práticas criminosas contra a fauna e a flora mato-grossenses.

Durante a primeira reunião, o assessor especial de Informação Ambiental, tenente coronel BM Alessandro Borges Ferreira, apresentou levantamento da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), com informações preliminares que devem contribuir para o planejamento das operações. “Essa foi a primeira etapa. Nas próximas reuniões estaremos acompanhando os dados do Ibama e do Ministério Público para, então, definirmos os grupos de trabalho e as ações que serão desenvolvidas nas áreas apontadas como mais frágeis e vulneráveis”.

De acordo com os dados da Sema, 75% das infrações ambientais no Estado estão relacionadas ao desmatamento, transporte e armazenamento da madeira. Os demais percentuais se dividem entre os crimes de caça e pesca predatória, operações sem licença, extração ilegal, entre outros. Ainda segundo a Sema, apenas 14,92% da extração florestal têm como destino as vendas internas. A maior parte, 54,87%, é vendida para outros estados brasileiros e 30,21% são produtos de exportação.

Mato Grosso possuiu atualmente 2.950 madeireiras funcionando legalmente em todo o Estado. Destas 925 estão situadas na sede de Sinop (31,35%), 304 na sede de Alta Floresta (10,30%), 262 na sede de Juara (8,88%), 244 na sede de Cuiabá (8,27%), 227 na sede de Guarantã do Norte (7,69%), 223 na sede de Rondonópolis (7,55%), 194 na sede de Aripuanã (6,57%), 189 na sede de Juína (6,40%), 180 na sede de Cáceres (6,10%), 124 na sede de Tangará da Serra (4,20%), 83 na sede de Barra do Garças (2,81%) e 39 na sede de Vila Rica (1,32%).
As ações e operações de combate aos crimes ambientais serão desenvolvidas conjuntamente entre a Sejusp – através dos Núcleos de Polícia Ambiental da Polícia Militar, Delegacia de Meio Ambiente (Dema), Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer), Bombeiros Militar e Grupo Especial de Fronteira (Gefron) – Sema, Exército Brasileiro, Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Poder Judiciário, Ministério Público, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama/MT) e Prefeituras Municipais.

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