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Déficit de policiais em Mato Grosso é de quase 60%

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Mato Grosso tem, hoje, um déficit de quase 60% no número de policiais civis e militares. Dos 21,7 mil cargos criados nos últimos anos, apenas 8,8 mil estão preenchidos. A situação mais grave envolve postos considerados essenciais no trabalho operacional das Polícias Civil e Militar, que são soldados, cabos e investigadores. O problema, que existente na Região Metropolitana de Cuiabá, afeta mais a atividade policial no interior do Estado, onde é comum policiais, de folga, se manterem em sobreaviso.

O presidente da Associação Mato-grossense de Delegados de Polícia (Amdepol), José Lindomar Costa, explica que os cargos são criados com base em estudos e na necessidade de cada região. “Então, podemos constatar que há a necessidade para que o trabalho seja desenvolvido. Infelizmente, isso não ocorre, o que acaba sobrecarregando os servidores da ativa. O ideal é que todos os cargos criados estivessem preenchidos”.

No caso dos delegados, Lindomar avalia que a situação hoje é, de certa forma, equilibrada. “São 400 cargos criados e 273 postos preenchidos, número que começou a aumentar em dezembro de 2012, com a nomeação de 67 delegados, complementados com os outros 26 empossados nesta segunda (13)”. Se antes era comum um mesmo delegado atender vários municípios, hoje isso quase não ocorre.

O problema, aponta, é que existem cerca de 30 delegados que já têm direito à aposentadoria. “Se todos eles resolvessem fazer isso hoje, a situação voltaria a ser de calamidade, como era há alguns anos”. Atualmente, 13 municípios não contam com delegados próprios.

Problema semelhante vivem os policiais militares, salienta o presidente da Associação de Cabos e Soldados (ACS), Cabo Adão Martins da Silva. “No interior, em cidades menores, a escala é de 24 horas por 1 suspiro. Falta policiais. Quando eles estão de folga, ficam em casa de sobreaviso, o que gera um desgaste mental terrível”.

A saída, concordam Adão e Lindomar, é o Estado continuar a realizar concursos. “Ainda que não seja em número muito grande, que isso ocorra com frequência, até que o lotacionograma seja preenchido”, ressalta o delegado.

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