Técnicos da Superintendência Defesa Civil começam na próxima segunda-feira a fiscalizar carretas e caminhões que transportam produtos perigosos, como combustíveis, solventes, defensivos agrícolas e outros produtos químicos. O objetivo é desenvolver ações preventivas que possam reduzir o número de acidentes, que na maioria das vezes prejudica o meio ambiente.
A fiscalização começa no posto de fiscalização da Policia Rodoviária Federal, na saída para o município de Rondonópolis. Os fiscais estarão de olho em todos os caminhões e carretas transportando cargas, principalmente as consideradas como “Cargas Perigosas”. Além de preventiva, as operações também serão educativas.
Na avaliação do capitão Paulo Correa, coordenador de atendimento a acidentes ambientais da Defesa Civil, a Sema quer saber que tipo de carga está sendo transportada pelas estradas de Mato Grosso, para realizar um diagnóstico mais completo sobre as deficiências do setor. Os motoristas também serão monitorados.
Sabendo que esse tipo de fiscalização é de responsabilidade da PRF, os fiscais da Defesa Civil vão trabalhar mais no sentido de apoio, tanto nas abordagens aos motoristas para vistoriar as cargas, como na conscientização e na prevenção.
Serão três dias de trabalho. Após as avaliações das cargas que são transportadas em Mato Grosso, a Defesa Civil pretende fixar um dia durante cada mês para realizar o mesmo tipo de operação, tanto no mesmo posto da PRF na BR-364, quanto no posto do Trevo do Lagarto, em Várzea Grande.
“Vamos fazer um diagnóstico para saber que tipo de carga está sendo transportada em Mato Grosso e, principalmente, quem está transportando. Se dentro desse trabalho nós detectarmos alguma irregularidade na área de trânsito, vamos ter a PRF do nosso lado para agir imediatamente. Vamos tentar fazer desses três dias de operações uma rotina. Lá no posto da PRF e em outros locais, sempre agindo de surpresa. Dentro do diagnóstico nós também vamos educar e conscientizar os motoristas que trabalham transportando cargas, principalmente as perigosas”, concluiu o capitão Paulo Correa