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Defensora-geral em MT cobra afastamento de PMs e rigor nas investigações após prisão de defensor e procurador

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Redação Só Notícias (foto: Erika Oliveira)

A defensora pública-geral de Mato Grosso, Luziane de Castro, formalizou uma representação ao comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Mendes, cobrando o afastamento cautelar de policiais militares e rigor nas investigações sobre a prisão de um defensor público e um procurador do Estado, ocorrido no último dia 3, em um bar de Cuiabá.

Segundo a defensoria, a prisão ocorreu quando ambos tentaram intervir em uma abordagem policial que consideraram truculenta e abusiva. Dentre as solicitações argumentada pela defensora estão a instauração de procedimento administrativo para apuração dos atos cometidos pelos policiais envolvidos na operação, visando a responsabilização pelas condutas arbitrárias e truculentas, além do afastamento cautelar e provisório dos oficiais, até que se conclua o procedimento administrativo. A representação também será protocolada junto ao Ministério Público.

“Estivemos em reunião com o comandante para que os fatos sejam devidamente apurados e os autores responsabilizados. Reforçamos a nossa confiança na Polícia Militar e, por isso, também discutimos a formalização de parcerias, para que a Defensoria participe do curso de formação dos oficiais, oferecendo capacitações”, afirmou a defensora pública-geral, através da assessoria.

Ainda conforme a assessoria da defensoria, o comandante-geral, coronel Alexandre Mendes, garantiu que a atitude dos oficiais envolvidos não representa a instituição e que está acompanhando o caso pessoalmente, cobrando rigor nas investigações. “As imagens são claras, inclusive do restaurante, e não deixam dúvidas de que os policiais se excederam no trato com as pessoas e na condução da situação. Reafirmo nosso respeito e nossa admiração por todos os profissionais da Defensoria e da Procuradoria. A Polícia Militar quer esclarecer o fato ocorrido e não aceita qualquer tipo de conduta desse tipo”, declarou o coronel Mendes.  

O caso vem sendo conduzido pela Corregedoria da Polícia Militar de Mato Grosso.

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