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Cuiabá: viaduto construído para copa e recém-liberado é interditado por 120 dias

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A interdição do viaduto Jamil Boutros Nadaf (Sefaz) que inicialmente deveria durar duas semanas, permanecerá pelos próximos quatro meses. A confirmação é do Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, que após concluir a etapa de monitoramento no local constatou a necessidade de serviços de reestruturação do viaduto sem explicar, no entanto, no que isso consiste. Interditado desde o dia 06 de agosto, o projeto faz parte das obras de implantação do VLT na capital. De acordo com o promotor de Justiça Clóvis de Almeida Júnior, falta às empresas responsáveis pelo viaduto, junto com a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), prestar informações mais claras quanto ao verdadeiro nível de gravidade das falhas já encontradas. Para Almeida, os problemas não são simples e devem exigir novas obras.

Diante da primeira interdição realizada no viaduto da Sefaz, o Ministério Público do Estado (MPE) solicitou uma vistoria técnica no local. Segundo o promotor, os resultados apontam para falhas graves. Os problemas seriam tão grandes, que somente reparos não são suficientes para que o viaduto possa voltar a ser utilizado. “Por enquanto as informações que eu tenho não são oficiais. O engenheiro do MPE vai retornar ao viaduto para apurar melhor os problemas. Não são falhas simples, mas são solucionáveis mediante novas obras. Eu preferiria que o Consórcio e a Secopa dissessem o que de verdade está acontecendo no viaduto da Sefaz. A população, como dona dessas obras, tem o direito de saber”.

Formado pelas empresas Astep, CAF, CR Almeida, Magna e Santa Bárbara, o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande explicou em nota divulgada nesta quinta-feira (21) que serão necessários 12 dias para atividades de detalhamento da reestruturação do viaduto. Por conta disso, o local ficará fechado por 120 dias. “Após esse período será possível quantificar, planejar a metodologia dos serviços necessários, e estabelecer o prazo para execução dos serviços decorrentes da reestruturação”, diz a nota. O consórcio acrescenta que os custos dessa intervenção não gerarão novos gastos ao governo.

Para o coordenador da Câmara de Engenharia Civil do Conselho Regional de Engenharia de Mato Grosso (Crea/MT), André Luiz Schuring, um prazo de quatro meses para recuperar, o que a princípio, foi divulgado como “fissuras milimétricas”, indica que as falhas são maiores. “Talvez não sejam só fissuras, pode haver problemas de fundação, reforço, enfim, uma série de outras causas. Este período muito maior de interdição significa claramente que algo estranho está acontecendo no viaduto”.

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