Trabalhadores que constroem a obra da Trincheira da Jurumirim, na avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, uma das obras de travessia urbana realizadas para a Copa do Mundo no ano que vem, protestam no local desde o início da manhã. Os mais de 150 operários alegam que não estão recebendo o reembolso relativo a viagens para os estados de origem, já que muitos são de outras regiões, como Maranhão e Piauí.
Segundo o ajudante de obras, Marcos Souza, 40 anos, os operários que precisam viajar, não estão recebendo os valores previstos no contrato, e pagam do próprio bolso a viagem.
Quem executa a obra é um consórcio, sendo a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), a responsável por enviar os repasses à empresa, que chegam a R$ 7 milhões, conforme os trabalhadores.
Os trabalhadores reclamam ainda que não podem fazer hora extra, pois são impedidos por medidas do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o que ajudaria em um salário melhor.