PUBLICIDADE

Cuiabá: trabalhadores do COT e do aeroporto param

PUBLICIDADE

Trabalhadores que realizam as obras do Centro Oficial de Treinamento (COT) da Barra do Pari e do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, ambas em Várzea Grande, paralisaram as atividades em protesto a problemas relacionados ao pagamento dos salários. Os dois grupos de funcionários retomaram os serviços pouco tempo depois da suspensão, mas garantiram que a empreiteira tem até hoje para resolver a situação.

O atraso de quatro dias no pagamento dos trabalhadores do Consórcio Marechal Rondon, que executa as obras do aeroporto, motivou a paralisação das atividades e interdição da avenida João Ponce de Arruda. A interrupção do tráfego ocasionou congestionamento em toda área central da cidade, conforme a Polícia Militar que foi ao local para desobstruir a passagem.

Um funcionário relata que os trabalhadores questionam com o Recursos Humanos do consórcio sobre o pagamento. “Eles falam que o dinheiro está no banco, o banco fala que o dinheiro está com o RH. Fica nesse jogo de empurra. Quatro dias pode parecer pouco, mas para quem tem família para sustentar e trabalha todo dia até tarde, é muito tempo”. O grupo deu prazo até hoje para receber. Caso contrário, vai parar de trabalhar.

No COT da Barra do Pari, a obra ficou parada por algumas horas no período da manhã de ontem em protesto aos descontos mensais que a empresa vem realizando na folha de pagamentos dos funcionários. Estima-se que pelo menos 50 trabalhadores estejam nessa situação.

Um carpinteiro frisa que está há seis meses na cidade trabalhando no COT e sempre existe algum tipo de desconto indevido. Relata que chegaram a negociar com a empreiteira para que recebessem líquido R$ 3,2 mil, mas não houve cumprimento.

Ele aponta que no mês passado teve um início de mobilização para suspender os trabalhos e a empresa depositou a diferença, que foi cobrada na última folha como vale. “Já trabalhei em vários estados do Brasil, essa é a minha profissão. E nunca vi um lugar que não cumpra os acordos como aqui”.

Outro lado – a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) afirma que entrou em contato com o Consórcio e foi informada que teve problema com mudança de pagamento bancário. A empresa justifica que pagou os salários em dobro, por isso teve que descontar do último rendimento dos funcionários.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Avião cai, pega fogo e piloto morre no Nortão

Uma aeronave agrícola de pequeno porte caiu, esta manhã,...

Pesquisadores desenvolvem software para monitoramento da tuberculose em Mato Grosso

Projeto que está em desenvolvimento pelo Laboratório de Pesquisa...
PUBLICIDADE