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Cuiabá teve grande volume de chuva e incidência de raios nesta segunda

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Com densidade anormal, a chuva que caiu em Cuiabá entre a madrugada e manhã de ontem somou ao todo 739 raios e 67,3 mm. De acordo com o Clima Tempo, isso colocou a capital de Mato Grosso no segundo lugar do ranking de maior volume de chuva do país nesse período. Ainda de acordo com a empresa de meteorologia, os mato-grossenses devem se preparar para enfrentar uma semana de pancadas de chuvas, acompanhadas de ventos e raios fortes.

A meteorologista Bianca Lobo diz que entre as 15h30 de domingo e as 6h de ontem, foram registrados 368 raios nuvem-solo, o que é considerado um dos tipos mais perigosos para a vida humana, uma vez que atinge o chão. “Esse raio consiste em uma descarga elétrica entre uma nuvem caracterizada por um grande desenvolvimento vertical e o solo. Ele pode ser negativo, positivo ou bipolar”.

Além disso, também houve a notificação de 371 raios nuvem-nuvem, que é aquele ocorrido entre as nuvens, sem contato com o solo. “Quando ocorre entre duas nuvens distintas é conhecido como raio internuvem, e quando ocorre entre diferentes áreas de dentro de uma mesma nuvem, é conhecido como raio intranuvem. Os raios intranuvem são os mais frequentes”, explica Lobo, que acrescenta que os dados com relação aos raios foram fornecidos pela Earth Networks.

O que assustou muito a população local foram estrondos causados pelos trovões, que ocorreram durante a madrugada. A meteorologista explica a diferença entre raios, trovões e relâmpagos. Segundo ela, os raios são uma descarga elétrica que ocorre entre as nuvens e o solo, ou entre uma nuvem e outra, em decorrência de sua polarização, que ocorre após ou antes uma tempestade. “O relâmpago é o clarão, devido à rápida movimentação dos elétrons. Como eles se movem muito rápido, também se aquecem, gerando barulho, no caso, o trovão”.

Ainda segundo ela, os raios que atingem a capital mato-grossense vêm crescendo nos últimos anos, o que pode estar ligado às ilhas de calor criadas em função de superfícies artificiais (asfalto), dificuldade de reirradicação por causa dos prédios, falta de vegetação e poluição atmosférica, que colaboram com a formação de tempestades, que consequentemente vêm acompanhadas de raios e trovões.

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