A Ordem dos Advogados do Brasil e o Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso se reuniram, com o secretário Diogenes Curado, pedindo rapidez para investigar o assassinato do jornalista Auro Ida, 53 anos, na sexta-feira à noite, em um bairro na capital. Há poucas informações sobre a execução de Ida, que levou 5 tiros, quando estava no carro com sua namorada, devido a greve na Polícia Civil. A namorada do jornalista, principal testemunha do crime, ainda não prestou depoimento. Diretores das duas entidades devem ir, esta tarde, à Polícia Federal pedindo que também apure o assassinato.
O sindicato e a OAB querem que a polícia atue em outras linhas de investigação e não apenas em suposto crime passional. A cobrança é para saber se o homicídio estaria relacionado a motivação política. Um dos tiros foi na boca do jornalista, que era considerado um dos mais bem informados no Estado sobre os bastidores políticos.
O jornalista estava investigando alguns casos políticos. O presidente da Assembleia, José Riva, disse, em nota, que Auro lhe disse que teria sido ameaçado de morte.
(Atualizada às 11:48h)