Os servidores do Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM) vão cruzar os braços, nesta quarta-feira. A concentração será realizada às 08h30 na entrada principal do hospital. Será apenas um dia de paralisação, sendo que a greve não está descartada.
Segundo a coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores do Hospital e da UFMT (Sintuf-MT), Leia de Souza Oliveira, a pauta interna de reivindicações já foi entregue para a direção do hospital e da universidade. Ela destacou que quando a UFMT aderiu à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), havia um compromisso de melhorar a “eficiência da gestão do HUJM”, superando os problemas vivenciados, principalmente pela falta de recursos orçamentários. Essas mudanças não vieram.
“Ao contrário, a situação piorou após a UFMT aderir a Ebserh. Temos provas documentais, relatos dos trabalhadores, fotos que demonstram a precariedade das condições de trabalho, falta de materiais de consumo e equipamentos. Em que pese a realização de inúmeras reuniões, com encaminhamentos acordados entre a administração da Ebserh e o sindicato, várias questões ainda persistem, provocando uma situação de stress coletivo profissional”.
A paralisação representa o início do processo de mobilização da categoria na perspectiva de construção de movimento paredista, caso a pauta interna não seja atendida pela direção da universidade. A data será marcada por manifestações e paralisações nos hospitais universitários de todo o país.