Cerca de mil militares, entre policiais e bombeiros, realizaram manifestação, esta tarde, na Assembleia Legislativa. Eles cobraram apoio dos deputados estaduais na negociação, junto ao governo do Estado, da reestruturação salarial da categoria. Os praças e oficiais afirmam que o salário pago em Mato Grosso é o pior do Centro-Oeste e defendem um reajuste salarial de cerca de 40%, parcelado em 18 meses, além do pagamento de diversos benefícios.
Os militares de folga se reuniram no Ginásio Verdinho e decidiram seguir para o parlamento estadual. Segundo representantes das associações, caso não haja negociação com o Estado, não está descartada greve ou aquartelamento. O governo alega não poder conceder os reajustes por conta da legislação, que proíbe tal iniciativa em ano de eleições.
“Trabalhamos 48 até 72 horas, enquanto em outros municípios, policiais trabalham 24 por 24 horas, isso é lamentável. Ainda quando estamos de folga temos que ir ao fórum para audiência, nós queremos aumento de salário para todas as classes, soldado, cabo e coronel, nosso salário hoje é R$ 2.370 para ensino superior”, criticou um dos policiais que encabeça o movimento.