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Cuiabá: organização espera até 20 mil pessoas no protesto de domingo

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Os movimentos sociais que organizam a manifestação pública pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em Cuiabá, marcada para o próximo domingo (13), a partir das 16h, estimam que um número expressivo de público. São esperadas entre 15 e 20 mil pessoas, no percurso que vai da Praça Alencastro até a Praça Oito de Abril (aproximadamente dois quilômetros).

Um dos organizadores do evento, empresário Júnior Mcagnam disse  hoje que, embora seja focado na defesa do impedimento da presidente Dilma, vai ter vários motes, inclusive em defesa do juiz Sérgio Moro, Ministério Público Federal e Polícia Federal, no sentido de que eles concluam com a maior brevidade possível as operações Zelotes e Lava Jato.

A receptividade ao movimento “Vamos prá rua Cuiabá” e ao material de convocação (panfletos, cópias de matérias de jornais e revistas) tem animado os promotores. “Antes, de cada 10 pessoas abordadas, quatro ou cinco não aceitavam a panfletagem. Hoje é completamente diferente, de cada 10, apenas uma não aceita, fala que não vai participar”, disse.

Numa comparação ainda mais otimista, os comandos dos movimentos sociais estimam que a movimentação de público pode ser até mesmo maior do que a que ocorreu em 1984, por conta das “Diretas Já” que, mesmo atraindo um grande público às ruas, era realizado em dias alternados. “Agora vai ser o Brasil mobilizado em apenas um dia, por isso acreditamos que o público será extraordinário em todo o país”, explica Mcagnam.

Sem politicagem

Embora o evento seja aberto e a participação de políticos esperada, aqueles que comparecerem não terão voz (acesso aos microfones) e nem poderão subir nos caminhões de som que terão locutores contratados para reforçar as chamadas para os motes do movimento.

“Os políticos devem ir. Aliás, é uma obrigação participar de uma ação desse nível junto com o povo, mas, eles vão na condição de membros da sociedade e não terão direito a palavra nem acesso aos carros de som”reforça Mcagnam.

Segurança

Os organizadores garantem que a mobilização se dará de forma pacífica e ordeira e que depois de três reuniões com as autoridades da Segurança Pública, o governador Pedro Taques (PSDB) autorizou a disponibilidade de um contingente policial para fazer o acompanhamento antes, durante e depois, das manifestações. 

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