Acusada de participação na morte do filho de apenas dois meses, uma mulher passará por exames de insanidade mental no dia 19 de maio, em Cuiabá. Juntamente com o esposo, ela é ré no processo. O crime aconteceu dia 6 de janeiro de 2014, por consequência de um traumatismo craniano ocasionado de uma queda. Até a realização do exame, a tramitação do processo ficará suspensa.
O exame foi expedido pela juíza Monica Catarina Perri Siqueira, da Primeira Vara Criminal da Capital, que acatou o pedido da defesa de Tainara que, "na época estaria depressiva e psiquicamente abalada" devido à depressão pós-parto. A decisão é do dia 5 de março. “Determino a realização de Exame de Insanidade Mental, especialmente para verificar a possibilidade de quadro instalado de estado puerperal [intensas alterações psíquicas e físicas, que transforma a mãe, prejudicando a capacidade de entender o que está fazendo] na época do fato”.
O Caso – Conforme a denúncia de homicídio por motivo torpe oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE), o casal teve uma discussão no dia 4 de janeiro de 2014, no bairro Ribeirão do Lipa, depois de a acusada ter percebido mordidas pelo corpo do filho. Ela teria avançado contra o esposo e lhe dado um tapa. Em represália, ele que estava com a criança nos braços, a jogou contra um colchão que estava sobre o solo.
Depois do episódio, a criança apresentou febre, falta de apetite, lesão na cabeça e choro. Porém, os pais não levaram a criança a um hospital por ela apresentar com marcas de mordida por todo o corpo.
O socorro só foi prestado no dia 06, quando o casal levou o menino a casa de um pastor evangélico que encaminho a criança, ao hospital Santa Helena. Entretanto o bebê, já havia entrado em óbito quando chegou à unidade. A justiça acatou o pedido do MPE e os dois responderam pelo crime diante o tribunal do Júri.