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Cuiabá: madeira apreendida por juizado ambiental vira móveis em Centro de Ressocialização

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Uma parceria entre o Juizado Volante Ambiental de Cuiabá (Juvam) e o Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC) está transformando madeira ilegal apreendida em móveis. Setenta menores trabalham na produção de mesas e cadeiras para escolas públicas. Eles também confeccionam outros tipos de móveis, como camas, armários, suporte para plantas e até oratórios. Com essa iniciativa, os adolescentes têm a oportunidade de reduzir o tempo de pena a partir do trabalho prestado. A cada três dias trabalhados na marcenaria eles reduzem um dia de pena.

O diretor do Centro, Winkler de Freitas explica que a parceria existe há um tempo e tem dado muito certo. “Há um interesse muito grande dos recuperandos em fazer parte desse projeto. Eles entram com a mão de obra e a matéria-prima é a madeira doada pelo Juizado Volante Ambiental. Muitos vêm para a marcenaria sem saber como manusear a madeira e saem daqui profissionais”.

De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça, a iniciativa tem o apoio do juiz de Execuções Penais Geraldo Fernandes Fidélis, que acompanha de perto o desempenho dos recuperando inclusos no projeto.

A madeira utilizada na confecção dos móveis vem de apreensões por transporte ilegal, em muitos casos, sem o Documento de Origem Florestal (DOF) e Guia Florestal (GF), emitidos pelo Ibama e pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Só em 2016 foram apreendidos 4.700 m³ de produto florestal bruto e processado, incluindo madeira em toras nativas, serrada, beneficiada, resíduo para geração de energia e outros produtos. Conforme os órgãos responsáveis pela fiscalização, esse volume equivale a aproximadamente 150 caminhões com capacidade para 30 m³ cada.

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