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Cuiabá: juízas obtêm cem colchões para Complexo Pomeri

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As juízas da Primeira e Segunda Varas Especializadas da Infância e Juventude de Cuiabá, Gleide Bispo Santos e Célia Regina Vidotti, respectivamente, intermediaram a doação de 100 colchões para o Centro Socioeducativo de Cuiabá (Complexo Pomeri). A doação foi feita pela secretária de Assistência Social e Desenvolvimento Humano da Capital, Regina Kaiser, na tarde desta quarta-feira (28 de março). Dos 100 colchões, 90 atenderão os adolescentes do Centro Socioeducativo e os dez restantes serão destinados à Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), que funciona dentro do complexo.

De acordo com a juíza Célia Regina Vidotti, os adolescentes estavam vivendo em condições críticas, dormindo sobre camas de cimento, e com a chegada do frio o problema se agravaria. A magistrada explicou que os colchões estragam com facilidade porque a rotatividade de adolescentes no complexo é grande. Quanto à prática de atos de vandalismo que podem resultar na destruição dos novos colchões, a magistrada informou que agora os adolescentes assinam um termo de compromisso que os obriga a cuidar de todo material que recebem. Em caso de descumprimento, a família pode ser responsabilizada.

A diretora em substituição do Centro Socioeducativo de Cuiabá, Cleonirdes Reis Souza Silva, disse que o complexo tem atualmente 101 meninos na internação, 51 em regime provisório, além de seis meninas. Embora o número de colchões não seja suficiente para atender a todos, alguns colchões em uso estão em bom estado de conservação e continuarão sendo utilizados. A falta de colchões foi informada ao Governo do Estado, mas como o processo licitatório para a aquisição do material poderia demorar, as magistradas optaram por solicitar apoio da SMADSH, já que a imensa maioria dos adolescentes é de Cuiabá e Várzea Grande.

A juíza Célia Regina Vidotti também solicitou à SMADSH a doação de cobertores para o local. Regina Kaiser elogiou o trabalho das juízas frente ao Juizado da Infância e Juventude e destacou que a doação dos colchões foi simbólica em comparação com o muito que os adolescentes necessitam. "Se não dermos um pouco de amor para esses adolescentes não teremos como resgatá-los de nada e eles estarão se enveredando cada vez mais para o crime", enfatizou a secretária.

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