O empresário Silas Caetano de Farias, 73 anos, foi condenado a 13 anos de prisão por ter ordenado a morte do filho, Jorge Henrique Pufal Salomão, crime ocorrido em 2005. Ontem, os jurados reunidos no Fórum de Cuiabá entenderam que o crime foi cometido por motivo torpe. Embora ainda caiba recurso, Silas deverá continuar em prisão domiciliar.
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado (MPE), no dia 4 de setembro de 2005, na estrada que dá acesso à Ponte de Ferro, no bairro Planalto, em Cuiabá, Jorge foi morto com nove tiros, sendo que sete atingiram as costas e dois a cabeça.
O crime teria sido motivado por vingança porque a vítima havia registrado uma declaração em cartório, afirmando que estava sendo ameaçada por Silas. Jorge também teria ameaçado denunciar práticas criminosas supostamente cometidas pelo pai.
Em novembro do ano passado, o empresário foi absolvido da acusação de ter matado Marcelo Dias dos Santos, em 2004. Na ocasião, os jurados entenderam que não havia provas de que Farias teve algum tipo de participação no crime, cometido em frente a um lava a jato, no Bairro Santa Helena.
Silas ainda deverá ser julgado por outros dois crimes, o homicídio de outro filho, Érico Pufal de Farias, ocorrido em 2006, e a tentativa de homicídio contra Jassan Thiago Jorge, em 2009.