PUBLICIDADE

Cuiabá: dois médicos são demitidos por não cumprirem com jornada integral de trabalho

PUBLICIDADE

Com base em Processos Administrativos Disciplinares (PAD), elaborados a partir de relatórios executados pelas Corregedoria e Procuradoria-Geral do Município, o prefeito Mauro Mendes assinou dois atos exonerando um médico e uma médica. Ambos trabalhavam na rede municipal de saúde de Cuiabá e que não cumpriam de forma integral a jornada estabelecida.

Após análise dos processos, a Comissão Disciplinar opinou pela aplicação, nos dois casos, de sanção de demissão em virtude da consumação das infrações de desídia, inassiduidade habitual, lesão aos cofres públicos e improbidade administrativa. Encaminhou-se também à Procuradoria Judicial cópia dos autos para propor medidas necessárias para o ressarcimento dos cofres públicos. Cópias dos relatórios foram enviadas ao Ministério Público e ao Conselho Regional de Medicina-CRM por se tratar de irregularidade no exercício de cargo de médico.

“Estas e outras demissões que já ocorreram, com base em Procedimentos Administrativos Disciplinares (PAD), demonstram claramente que esta administração não vai compactuar com erros e nem com desvios de função”, declarou o secretário de Governo e Comunicação, Kleber Lima.

Conforme processo, o médico-servidor Ruy de Souza Gonçalves, além de cumprir com apenas a metade do horário de trabalho de segunda a quinta-feira (trabalhava apenas pela manhã), faltava integralmente ao serviço nas sextas-feiras, apesar de estar sujeito ao regime de 40 horas semanais (8 horas diárias) no Programa Saúde da Família, no PSF-Parque Atalaia I. Segundo o levantamento, por trabalhar apenas meio período e faltar às sextas-feiras no PSF Atalaia I, o médico teve 172 faltas anuais, e isso significa que ele trabalhou no período analisado somente 46,7% dos dias úteis em um ano, quais sejam, 311 dias, o que corresponde a um percentual de 55,3% de faltas decorrentes da conduta em discussão.

Em sua defesa, o servidor negou praticar qualquer infração administrativa, mas admitiu adotar um horário diferenciado, já que trabalhava apenas no período matutino por tratar-se de um projeto piloto, e que a “população estava satisfeita com os serviços”. Disse ainda que nas sextas-feiras mantinha outro vínculo com a prefeitura por meio de contrato e que havia um “acordo tácito” para que cumprisse tal horário e que a própria Coordenadoria da Policlínica do Coxipó emitiu declaração informando que ele trabalhava no local desde 2010. Para a Comissão Disciplinar, o fato de o médico trabalhar às sextas-feiras numa policlínica constituiu-se em acúmulo ilegal de cargo, mesmo que em sua defesa tenha alegado que havia um acordo com a chefia para que assim procedesse, o que não foi confirmado durante o processo.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Terminam domingo inscrições de seletivo de estágio do Poder Judiciário em Mato Grosso

Inscrições do processo seletivo de estágio do Poder Judiciário...

Supermercados Machado inaugura sua primeira loja em Sorriso

Sorriso ganhou, nesta terça-feira, (10) um novo marco...

Dois motociclistas morrem após acidente no Nortão

Paulo Henrique Fonseca, de 34 anos, e Flávio Vieira...

IML divulga informações sobre vítimas que aguardam por identificação em Mato Grosso

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) procura por...
PUBLICIDADE