Está descartado o risco de explosão em Cuiabá devido um suposto vazamento de gás que foi denunciado por moradores de pelo menos 18 bairros, em dezembro do ano passado, relatando ao Corpo de Bombeiros a existência de um forte odor do produto no ar. Conforme o gerente de Respostas a Acidentes com produtos Perigosos da Defesa Civil, Marcelo Augusto Granja Fontes, essa possibilidade de acidente que tanto apavorava a população está fora de cogitação, uma vez que a força-tarefa que investiga o caso, não encontrou nenhum vazamento de gás nas principais envasadoras do produto.
Contudo, ele afirma que a Defesa Civil continua investigando as possibilidades, inclusive o descarte inadequado de produtos que podem exalar o mau cheiro. "A princípio essa investigação tem sido feita in loco nas empresas para verificar o nível de composto volátil orgânico no meio ambiente e nada foi encontrado através de medições com aparelhos próprios realizada pela Defesa Civil".
A força-tarefa para investigar o caso é composta por uma equipe multidisciplinar de bombeiros, agentes de defesa civil e analistas de meio ambiente da Sema, sendo composta por engenheiros químicos, sanitaristas, agrônomos, técnicos e engenheiros em Segurança no Trabalho e bombeiros. Os trabalhos prosseguem agora com a visitação nas indústrias localizadas no Distrito Industrial de Cuiabá.
A primeira ocorrência relatando um possível vazamento de gás na Capital foi registrada no dia 26 de julho. Na ocasião, integrantes da Defesa Civil percorreram toda a região do Coxipó, Distrito Industrial, as três grandes envasadoras de gás GLP de Mato Grosso, a Pantanal Energia e a MT Gás para tentar detectar a origem do possível vazamento. No entanto, as investigações tiveram início a partir do dia 29 de dezembro de 2011, quando moradores de 18 bairros telefonaram para os bombeiros informando sobre odor de gás numa grande área.